domingo, 20 de novembro de 2011

Teletransporte, Clonagem e Imortalidade

          Esta semana estiva debatendo com amigos do trabalho sobre a possibilidade de imortalidade. Três tópicos surgiram, que talvez possibilitem nos eternizarmos no tempo/espaço. O primeiro foi o TELETRANSPORTE. A primeira lembrança que nos vem é a série Jornada nas Estrelas, onde o capitão Kirk e o sr. Spock viajam pelo universo e se utilizam do aparelho chamado de teletransporte para ir da nave Enterprise para o planeta desejado. Ficção a parte, já existem estudos sobre o teletransporte desde o início da década de 90. Em 1998 (EUA) foi feito o primeiro teletransporte, com um fóton, seguindo em 2004 (Áustria) com um átomo e, finalmente, em 2009 (Japão) com uma nuvem de  átomos. Todavia, ainda estamos muito longe de teletransportar uma pessoa. Em termos teóricos e empíricos, o teletransporte destrói o original, transporta a informação obtida e converte o material, no destino, na informação original.
       Portanto somente resta um ser, ou elemento, existente. Se nós extrapolarmos um pouco podemos inferir que ao armazenarmos as informações originais podemos, a qualquer momento, tornar a usá-las. Essa possibilidade nos dá a ideia de que após usarmos uma informação obtida muito tempo antes, poderíamos volta a utilizar a mesma informação, no que resultaria um eterno ciclo de envelhecer e rejuvenescer.
            Há apenas uma pequena ressalva, toda vez que se utilizasse a informação mais antiga se perderia a memória de tudo que foi vivenciado entre esses dois momentos. Talvez um custo pequeno para a imortalidade.




                O segundo tópico discutido foi a CLONAGEM. No filme o Sexto Dia, com o canastrão Arnold Schwarzenegger, temos uma das melhores discussões sobre o conflito de quem é o ser original, o verdadeiro, o que deu origem ao clone, ou se o clone também pode ser considerado original, claro considerando que as informações de ambos sejam idênticas, idade, conhecimento, experiências, como se tivesse sido feita uma transferência de tudo que está armazenado no cérebro do original para o clone.
          Essa questão foi colocada exatamente desta forma nesse filme. A continuidade de nossa existência seria garantida pelo clone e ao morrermos estaríamos continuando vivos no clone. Também este caso possui um senão, provavelmente um problema mais profundo e temeroso que o do tema anterior.  Se o original ainda estiver vivo, no momento em que o clone estiver completamente pronto, ou melhor, tiver sua existência e consciência vivas, teremos uma situação complexa em que o original, que pretende se perpetuar, estará frente a frente com seu clone, ou seja, com aquele que irá perpetuá-lo. E aí o conflito é óbvio, como um ser crê que estará se perpetuando se vê outro ser, que deveria ser sua continuidade, à sua frente? Eu passo na resposta!
                 
             
                Contudo, ainda resta mais uma questão. E se o conteúdo do cérebro humano for transferido para um cérebro artificial? Teremos então uma continuidade, o ser humano original será perpetuado em um robot, depois pode ser aperfeiçoado, ser transformado em um cyberhumano, ou quem sabe em um humanoide, seguindo a direção do Homem Bicentenário, de Isaac Asimov, evoluindo e voltando a ser humano. Para quem pensa que não existe a menor possibilidade disto acontecer, já tem em desenvolvimento o cérebro artificial, no Blue Brain Project, contando com diversas universidades europeias e apoio da IBM, sob a coordenação do Doutor, Ph-D, Henry Markram. Esta equipe científica já conseguiu simular o cérebro de um rato e agora parte para obter mais financiamento para construir o cérebro humano artificial. Consulte o site com post de maio de 2011, Cérebro Humano Artificial para obter informação mais recente.
                   Existem muitas possibilidades de conseguirmos a imortalidade, só nos resta viver tempo o suficiente  para vermos essas opções se tornarem realidade.
                   Vamos cuidar da saúde e buscar a imortalidade!!!!!!

 

3 comentários:

  1. sei não
    provasetrapacas.blogspot.com

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  2. Considero que a melhor saída para a imortalidade é realmente cuidar da saúde, mas a espiritual. Essa sim é a certeza da vida eterna. De preferência ao lado do PAI

    Parabéns Heitor. Gostei desses filmes.

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  3. Nossa, quanta imaginação desses "filmes"! Mas imaginação baseada em fatos, isso é que é o interessante. Quem sabe chegará um tempo em que seremos, realmente, imortais!
    Parabéns pela postagem e blog!
    Bj e boa semana!

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